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SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Deputados discutem doação de terras do estado ao município
(Da Redação) Na tarde da última segunda-feira (23), foi convocada sessão extraordinária na Assembleia Legislativa para apreciar e votar a doação de terreno localizado no Espaço Alternativo de propriedade do estado de Rondônia para o município de Porto Velho, para efeito de regularização e execução da obra, a pedido da Justiça. O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) pediu o cancelamento da sessão extraordinária invocando o regimento interno, que na convocação consta deve-se esperar até trinta minutos. O prazo foi ultrapassado e, portanto, regimentalmente, pediu seu cancelamento. Hermínio Coelho (PDT) disse que há um acordo com a categoria dos policiais quanto à revisão de seu Plano de Carreira e Salários (PCS) e no qual os parlamentares se comprometeram a não mais votar matérias do Executivo enquanto não houver uma definição desta situação. Luizinho Goebel (PV) afirmou se sentir triste como líder do governo, pois a situação que se encontra a Assembleia hoje, com a galeria tomada por servidores da Polícia Civil, é constrangedora, pois a situação já deveria ter sido resolvida. O parlamentar assegurou que foi convocado pela Casa Civil para uma reunião e encontrou as portas cerradas e não conseguiu discutir a situação. ?Não é sempre que se consegue resolver a situação de todos, mas ouvir as pessoas é uma obrigação de todo governante?, lamentou Luizinho. Para explicar aos parlamentares detalhes do projeto que está para ser votado, foi suspensa a sessão para que o gestor do DER, Ezequiel Neiva possa justificar aos deputados a doação de terras do estado para o município de Porto Velho. No retorno dos trabalhos, o presidente Maurão de Carvalho (PMDB), pediu a compreensão dos servidores da polícia, pois o chefe da casa civil passou por uma perda de um sobrinho fora do estado e não pode participar da reunião e reafirmou o compromisso dos deputados para com a categoria. No entanto, não pode trancar a pauta de votação. O deputado Adelino Follador (DEM) admitiu que não tem razão para trancar a pauta, tendo em vista que a Assembleia até já aprovou a contratação de funcionários para a execução da obra e se deslocou, para realizar a votação, pelo compromisso que tem com a população de Porto Velho. O deputado Jesuíno afirmou ter recebido ligação direta do chefe da Casa Civil, que reafirmou o compromisso e que por se encontrar fora do estado não pôde participar da reunião, mas já agendou para a próxima terça-feira (31), às 10h, com a presença do presidente Maurão e dos demais deputados. Diante da afirmativa, ele pediu parcimônia aos manifestantes da Polícia Civil e dar um voto de confiança, pois não há nenhum deputado contrário ao servidor público.O deputado Luizinho Goebel deixou claro que não assume nenhum compromisso, pois toda vez que o fez juntamente com a Casa Civil, não foi atendido. Hermínio Coelho (PDT) assinalou que quem falou em trancar a pauta foi o próprio governo, que ?garantiu? na frente de todos os parlamentares que se não enviasse o projeto dos policiais civis a Casa poderia fazer o trancamento. ?E não abro mão, por mim a pauta está trancada, reafirmo meu pedido de vistas?, assegurou. Jean Oliveira (PMDB) afirmou que está parecendo que os deputados são contra os policiais civis o que não corresponde à verdade. Ele pediu respeito aos manifestantes e que se a Assembleia for unida será muito melhor para defender a categoria.Após as discussões, o deputado Hermínio Coelho pediu vistas ao projeto, impedindo a votação sendo a sessão extraordinária cancelada....


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